Os primeiros encontros datam de 2004, quando a Igreja Católica lança a Campanha pela água. Em 2005 a Comunidade Evangélica Graça e Verdade e Paróquia Jesus Sacramentado promovem a campanha pelo desarmamento (Referendo sobre a venda de armas de fogo). Em 12/08/2005 foi realizada a primeira reunião do Fórum pela Paz, criado para promover a campanha pelo sim no referendo sobre as armas. Em 29/11/2005 a população da Praça do Carmo sofreu um duro golpe: um ônibus da linha 350 foi incendiado na esquina das ruas Pequeri e Irapuá, deixando 5 mortos e 14 feridos. Em 10/12/2005 realizamos o Ato em Solidariedade às Vítimas do 350. O ano de 2006 foi dedicado à assessoria às associações de moradores das comunidades do entorno da Praça do Carmo. Foi elaborado o Dossiê das Encostas, motivado pelos deslizamentos ocorridos durante as fortes chuvas de fevereiro/2006. Após muitas idas e vindas aos vários órgão públicos algumas obras foram executadas. Em 2007 foi a vez das moradias dessas comunidades. Foi elaborado o Dossiê das Moradias, onde se apresentou às autoridades as condições em que vive parte da população das comunidades da Fé, Paz, Sereno, Caixa D`água e Caracol. Este trabalho não resultou em ações concretas do poder público. É uma dívida a ser cobrada. Ainda em 2007, mais especificamente em outubro, promoveu-se o movimento Empenhados Pela Paz, onde – em conjunto com a ONG Viva Rio – se fez uma pesquisa sobre a população dos complexos da Penha e Caricó, promoveu-se uma passeata pela paz, partindo da praça do Clube Casa de Vizeu a chegando ao Largo da Penha, e realizou-se um seminário para discussão dos problemas da região. As ações violentas ocorridas na Praça do Carmo entre abril e junho de 2009 (três mortes por arma de fogo) motivaram novas ações do Fórum Pela Paz. Lideranças das várias comunidades religiosas e das associações de moradores promoveram o Abraço à Praça do Carmo, dando início a um processo de união dos esforços para construção da paz.